DIÁRIO - LEONEL BRIZOLA

Somos o grupo Interdisciplinar composto por Andressa, Geovana, Lucas, Natalia e Steffany, da licenciatura em Sociologia, sendo os demais acadêmicos de História. A coordenação é feita pela professora Eliana Rela. Atuamos na Escola Municipal de Ensino Fundamental Governador Leonel Brizola. 

Esta página será o espaço destinado ao compartilhamento das experiências deste grupo em sua atuação na escola. Os registros postados na forma de comentários terão como base uma narrativa acompanhada de análise reflexiva.


15 comentários:

Unknown disse...

Oficina Marco Polo
Data:29/03/2017
Na elaboração das atividades da oficina Marco Polo, que foi realizada ainda em 2016, os objetivos foram ensinar sobre a história do Marco Polo - o viajante- e o que é imigração, de uma maneira teórica e lúdica (apresentações de slide e jogo de trilha). Na prática, os objetivos foram alcançados, visto que no teórico ambas as turmas perguntaram ou participaram das informações trabalhadas; e no jogo, apesar de alguns contratempos com relação às regras e posicionamento dos jogadores, ao longo dos jogos foram trabalhadas a importância das paradas obrigatórias, havendo uma contextualização do pq eram fundamentais e mesmo em algumas paradas estratégicas do jogo, também foram trabalhadas as motivações do porquê, como exemplo a parada na África com relação a importação de seda, entre outros. Creio que os alunos tenham aprendido e gostado da maneira diferente de aprender, pois muitos até quiseram repetir o jogo em função de que houve o tempo para realizar o mesmo mais de uma vez.

Unknown disse...

Aula no Museu da Feb
Data: 16/05/2017
Houve por parte dos colegas e minha, uma introdução quanto a significados ou conceituação de palavras chave antes e após ida ao museu, como fascismo, social, dentre outras, que foram incluídas num projeto de dicionário dos próprios alunos, que continuaremos a trabalhar ao longo do ano e de novos conteúdos das aulas de história e geografia . No dia a visitação acompanhei o professor Márcio e os alunos tanto no trajeto de ida quanto na volta da escola. Em ambos os momentos houve, por parte dos alunos, respeito e o devido comportamento esperado dentro do ônibus . Dentro do museu, analisando o aproveitamento e participação dos alunos, creio que foi uma experiência positiva, pois alguns alunos procuraram participar fazendo perguntas ou mesmo respondendo a perguntas feitas pela professora Natalia. Notou-se uma mudança de comportamento de muitos alunos pelo fato de estarem num ambiente desconhecido para a maioria, pois não é algo que estejam habituados. Visitar museus é uma parte da cultura com que muitos não têm contato em seu dia a dia ou no seu tempo livre, porém despertou o interesse e curiosidade de muitos deles a importância desses locais e as histórias contadas pelos mesmos.

Unknown disse...

Oficina- História do Rap- Participação do colega de história Thiago Padilha (Nego boy)
Data:31/05/2017
Apesar de, por falta de tempo e/ou tempo mal calculado, a oficina não ter ocorrido conforme o planejamento, de uns 40 minutos de formação teórica e uma hora de produção de músicas, se analisarmos o contexto geral o fato de ter dado ênfase no desenvolvimento teórico, com o envolvimento e participação dos alunos, contextualizando em diversos momentos a importância da cultura do rap e hip hop e mostrando que o mesmo se encontra na realidade vivida por nós ou pelos próprios alunos. Portanto, também foi trabalhado com o fato de não apenas levar o ritmo ou as batidas em consideração, e não apenas ouvir as letras e repeti-las, mas sim compreender: o que a letra tem a dizer? Que história essa letra está nos contando? Qual a interpretação dela? Deste modo, mostrando que música também nos traz uma aprendizagem, a aprendizagem das experiências. A participação do colega de História Tiago Padilha, fez com que muitos alunos se sentissem confortáveis ou a vontade para compartilhar sobre o que os mesmos já conheciam da cultura do rap ou do hip hop, ou mesmo que eles pudessem tirar suas dúvidas tendo o Thiago como referência. Pela atenção dos alunos ao assunto e o envolvimento ao longo das informações e conhecimentos ao longo da oficina, pode se dizer que houve um aproveitamento não apenas dos alunos, mas também dos bolsista e do professor presente no conhecimento mais amplo da cultura do hip hop e rap.

Natalia Ferreira disse...

Relato da experiência do dia 07/11
Os alunos participaram quando foram solicitados, não demonstrando medo de errar as respostas, pois tentavam responder mesmo se não tivessem certeza. Por ser uma síntese, houve um certo receio de que a aula se tornasse muito extensa e cansativa, o que foi observado em alguns alunos, mas a maioria estava atenta e participando. No final da aula sobrou cerca de 30 minutos, e um aluno comentou que achava que a pena de morte deveria voltar, já que o assunto mais recorrente foi o uso da guilhotina na revolução durante a fase do terror. O comentário levou ao início de um debate, no qual a maioria dos alunos participou expondo a sua opinião de forma argumentativa, demonstrando maturidade e consciência quando argumentavam uns com os outros, alguns em defesa da pena de morte, outros contra ela. Os argumentos que apresentavam nos levaram a aprofundar o debate, em que falamos sobre a Idade Média na Europa, sobre a ditadura no Brasil, punição exemplar, justiça, direitos humanos e relações de poder.

Natalia Ferreira disse...

Daine Quadros disse...
Aula do dia 18/11, uma oportunidade ótima entrar em sala de aula em turmas diferentes, foi uma experiencia muito boa conhece-los, bem como desenvolver e aplicar meus objetivos consequentemente junto com o método, onde notei que os objetivos foram alcançado os alunos contribuirão durante a aula se expressaram fizeram o exercício proposto corretamente demonstrando compreensão do conteúdo tratado, acredito que gostaram da aula como um todo, assim houve alguns problemas de atenção em aula, tentativa de fazer desenhos algo fora do tema proposto em aula, mas o principal que os alunos foram participativos e a aula se desenvolveu dentro do planejado,em fim, preciso seguir cada vez tentando me desenvolver e quando planejar aulas sempre pensar em métodos que consiga instigar o aluno...

Natalia Ferreira disse...

Carla Born disse...
20 de Novembro de 2016 – Relatório
Através da primeira atividade de palavra-cruzada, com o tema “Revolução Francesa”, retomamos e revisamos o conteúdo estudado nas aulas passadas. O livro didático serviu de apoio durante a realização da atividade, que foi desvendada em duplas, trocando ideias e tirando dúvidas com os colegas e, também, com o professor. Assim que terminaram, corrigimos todos juntos e ainda tiveram a oportunidade de completar àquelas que ficaram pendentes.
O objetivo foi atingido, uma vez que as dúvidas foram contempladas e o conteúdo fixado através de uma atividade diferenciada, e que agradou, pois os alunos se mostraram interessados e determinados à concluí-la corretamente.
Num segundo momento, iniciamos a atividade avaliativa de confecção de uma nova palavra-cruzada, com o tema “Era Napoleônica”, que foi concluída na aula seguinte, mediada e avaliada pelo Professor Márcio.

Natalia Ferreira disse...

Aula no Museu da FEB, 17/05

Os alunos do 8º ano A e B foram preparados em aula com alguns conceitos que iriam ser trabalhados na visita ao Museu dos Ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, onde completo meu segundo ano de estágio, local que exerceu forte influência em minha escolha pelo curso de História. As turmas não estavam estudando o conteúdo, portanto os objetivos foram de promover uma atividade diferenciada fora da sala de aula fazendo uso do patrimônio histórico e cultural da cidade, ao desempenhar uma ação educativa neste espaço. Como de costume nas mediações, foi usado um mapa mundi a fim de auxiliar a percepção de espaço na compreensão do início do conflito e o vídeo Velhos Heróis (disponível em https://vimeo.com/92971563). Além destes, planejei uma atividade com fotos do acervo da exposição Os Nossos Pracinhas na Segunda Guerra Mundial, proveniente do evento realizado na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul no dia 01/12/2016 em homenagem aos 40 anos de criação do Museu da FEB, hoje em posse da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul; também foi utilizada uma seleção de páginas de jornais que fazem parte de um kit da Caixa de Memória nº 2, material elaborado para locação de professores a fim de utilizar em sala de aula. Desenvolvi uma ficha de observação que deveria ser preenchida pelos alunos, o que aconteceu na segunda-feira da semana seguinte, 22/05; as três primeiras perguntas dizem respeito ao que o aluno observa na imagem recebida (foram selecionadas 15 imagens, 3 panfletos e 12 fotos), e as três últimas o questionam quanto ao seu aprendizado na visita e sua percepção sobre a Segunda Guerra. Durante a visita, percebi a diferença entre uma turma que já conhecia e as outras turmas que atendo, que só conheço no momento em que fazem a visita. Apesar de serem turmas bastante agitadas, houve colaboração por parte dos alunos, que demonstraram interesse na maior parte das informações colocadas.

Natalia Ferreira disse...

Fichas de observação, dia 22/05

Os resultados das fichas de observação demonstraram algumas dificuldades de observação; a atividade foi acompanhada, e todas as duplas chamaram para sanar dúvidas bem diversas. Um aluno presente na aula do dia 22 não havia ido ao Museu, expliquei brevemente o que foi a visita e ele respondeu a parte sobre a imagem. Uma resposta foi bastante intrigante, o menino disse que observou na imagem do soldado menor de 18 anos sendo cumprimentado pelo Ministro da Propaganda Joseph Goebbels que mesmo sendo menor de idade, deve servir à sua pátria. A cada nova atividade fica mais claro quais são as dificuldades dos alunos; percebo a necessidade de clarificação de significados de palavras/conceitos, além de incentivo no desenvolvimento da capacidade de transcrever o raciocínio, já que muitas vezes o aluno sabe explicar perfeitamente o que compreendeu e demonstra ter concretizado um aprendizado, porém não consegue escrever e reproduzir a informação de forma elaborada.

Natalia Ferreira disse...

Oficina do RAP, dia 31/05

A oficina foi planejada com 40 minutos de explicações e 1h de atividade prática, em que os alunos deveriam escrever uma rima e quem quisesse poderia cantá-la. Na prática, em nenhum dos dois horários foi possível fazer a atividade prática, e acabamos nos atendo a analisar a letra e estabelecer questionamentos. A maioria dos alunos permaneceu vidrada do início ao fim; no primeiro horário foram apenas meninos, mas na lista de inscritos haviam algumas meninas que não compareceram, e no segundo, haviam 6 meninas. Todos os assuntos tratados foram de extrema importância, e foi perceptível que o uso que eles podem fazer dessa informação foi absorvido por boa parte deles. A presença do colega e rapper Tiago/Nego Boy foi uma ótima forma de demonstrar os assuntos que tratamos. Muitos alunos participaram dando opiniões e ajudando a construir as informações, e mesmo que tenhamos nos estendido na fala, sentimos que foi produtivo tanto para nós quanto para os alunos, visto que conseguimos articular o grupo de forma dinâmica e levar diversas observações para eles, que possivelmente não ouvirão RAP da mesma forma.

Geovana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Geovana disse...

O projeto desenvolvido ao longo de todo o mês de maio pela coordenação, membros docentes e discentes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Governador Leonel Brizola, com o apoio do grupo Interdisciplinar do Programa Institucional de Iniciação à Docência da Universidade de Caxias do Sul objetivava ampliar os conhecimentos de todos acerca da síndrome de Down, tendo em vista a necessidade de adequação da escola ao novo aluno portador, estudante do sexto ano. Ao longo de todo o mês, as diferentes áreas do conhecimento e suas disciplinas trabalharam de forma individual sobre a temática, fazendo adaptações à matéria em questão; na disciplina de História, foi-se trabalhado as transformações da forma como deficientes em geral eram e ainda são tratados perante ao código de leis que regem a sociedade brasileira, enfocando na necessidade de incluir todo e qualquer indivíduo com Down – ou outra deficiência – nos mais diversificados grupos. O fim do projeto culminou com uma palestra, realizada no dia 5 De junho de 2017 e ministrada pelo jovem Matheus Rocha, de 25 anos e faixa preta em Taekwondo, que teve grande destaque no cenário esportivo ao ser o único brasileiro a participar de um evento internacional na modalidade especial do esporte, recebendo várias premiações por sua atuação. A figura e a presença de Matheus foi de extrema importância para melhor ilustrar a importância da inclusão e da diversidade dentro de todos os ambientes – inclusive o escolar, que mostrou-se aberto à experiência.

Geovana disse...

Relato da Visitação ao Instituto Hércules Galló e Vila Operária de Galópolis

A visitação ao Instituto Hércules Galló e à vila operária, em Galópolis, ocorrida no dia 29 de agosto de 2017, contou com a minha mediação nos diferentes espaços visitados. Os alunos aproveitaram a visitação, mantendo-se atentos durante as explicações sobre a imigração italiana, a vinda do empreendedor Hércules Galló e a indústria caxiense na sua primeira fase de adaptação, e questionando acerca do conteúdo apresentado e os espaços que integram o instituto e a vila. Ateram-se, principalmente, nos espaços peculiares da segunda residência pertencente a Galló, como o porão e o sótão, além das peças do acervo pessoal da família que lá morou até a segunda metade do século XX, expostos nas diversas salas que compõem a residência. Fizeram um lanche na sala multiuso do Instituto e comportaram-se de forma adequada, juntando o seu próprio lixo e despejando-o nas lixeiras lá dispostas. Já na vila operária, que circunda o espaço que hoje compreende a praça do bairro, dispersaram-se, mas retornaram ao transporte que os levaria de volta à escola no horário estipulado. Tiraram várias fotos, tanto para mostrar aos colegas, professores e familiares como para utilizá-las no posterior trabalho com diários de campo. O retorno à escola e os dias que se seguiram foram marcados por discursos vindos dos próprios alunos para professores e coordenação pedagógica sobre como foi a visitação e o que lá foi aprendido, todos ilustrados com diversas fotos. Os objetivos propostos para a visitação foram alcançados com sucesso, e tal saída a campo pode ser tomada como exemplo para as próximas a serem organizadas - sendo aquela onde, até o momento, os alunos comportaram-se de forma adequada ao ambiente em que se encontravam e fizeram ligações com o conteúdo visto em sala de aula.

Geovana disse...

Relato primeira aula Revolução Industrial - conceitos

A aula por mim mediada no dia 14 de agosto de 2017 visou estabelecer relações entre conceitos básicos, que orientariam todo o contexto trabalhado, e a realidade socioeconômica em que os alunos encontram-se. Inicialmente, os alunos pesquisaram termos específicos selecionados previamente por mim em dicionários históricos trazidos pelo corpo docente do PIBID, manejando uma ferramenta de suma importância para futuros projetos individuais produzidos. Na segunda parte da aula, através de uma aula expositiva-dialogada, montamos um painel no quadro negro com palavras-chave acerca de cada termo pesquisado por eles. A colega Natália me auxiliou ao longo da aula, com exemplos pertinentes e que colaboraram para a internalização de conceitos extremamente abstratos. A participação dos alunos ao longo da aula que se deu em dois períodos para cada turma (8º A e B) foi satisfatória para uma primeira abordagem sobre o conteúdo, embora os alunos da turma B tenham destacado-se mais nas intervenções feitas durante a mediação.

Geovana disse...

Relato aula “Meu Avô tem Oito Anos - Sônia Travassos”

A aula montada por Lucas, Natália e eu baseou-se numa série de slides contendo fotos referentes aos diferentes pontos do Rio de Janeiro citados pela autora Sônia Travassos em seu livro infanto-juvenil, “Meu Avô Tem Oito Anos”, trazendo inicialmente fotos da década de 1930, suas transformações até a década de 1960 e a atualidade, com o recurso da plataforma Google Earth. Os alunos, tanto do 8º ano A como o B, muito inteirados no assunto após lerem o livro e já o terem trabalhado em outras disciplinas, mantiveram-se atentos ao longo de toda a aula, contribuindo com comentários sobre o contexto em que cada ponto referencial foi trabalhado no livro. Ao fim da aula, como forma de avaliação, eles produziram um breve texto que deveria expor suas visões e opiniões sobre as mudanças e permanências em cada um dos locais apresentados pelos mediadores - estes, que foram desenvolvidos de forma adequada e extremamente descritiva, abordando pontos trabalhados de forma muito específica e minuciosa.

Geovana disse...

Relato Semana da Consciência Negra

A Semana da Consciência Negra, iniciada no dia 20 de novembro de 2017 foi organizada pelo professor Márcio, de História e Geografia, com o auxílio dos bolsistas PIBID. Na segunda-feira a tarde, houve a fala mediada pelos colegas Natália e Lucas, acerca de temas indispensáveis para a compreensão da posição dos negros atualmente. Neste dia, os alunos prestaram atenção em partes, mas em alguns momentos foi preciso pedir silêncio. As oficinas, que pretendiam propor aos alunos a confecção de máscaras africanas, ao longo da semana decorreram de forma agradável, mesmo com algumas dificuldades em turmas de pouca aplicação das atividades do PIBID, como no 7º ano (oficina mediada por mim) e no 9º (oficina mediada pela colega Andressa). Já no 8º ano, turma de atuação do grupo interdisciplinar desde o início do ano, o produto final das oficinas valeria nota, o que, juntamente com a proximidade com a mediadora da oficina (Steffany), motivou os alunos, gerando um resultado positivo. Na quinta-feira de manhã, houve o fechamento das atividades com uma fala dos bolsistas, o que fez com que os alunos assimilassem de melhor forma o aprendizado ao longo da semana.

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