Este espaço registrará as ações do sub projeto Interdisciplinar Pibid-UCS na escola.
Coordenação: Profª Drª Eliana Rela
Supervisão: Mestranda Laura Carissimi
Bolsistas: Anay Carmargo, Mayara, Cheila, Cassiane Chaves e Kevin
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome da Escola: Escola Estadual de Ensino Médio João Triches
Turmas envolvidas: 1º e 3º anos do Ensino Médio
Nº de alunos envolvidos: 170 alunos
Áreas de conhecimento participantes:
● Área das Humanas (História, Sociologia e Filosofia) Professores: Laura Carissimi e Mário Candido (apoio)
● Área das Linguagens (Literatura) Suelen Fonseca e Michele artes (apoio)
2 JUSTIFICATIVA
A Escola Estadual de Ensino Médio João Triches se localiza na região norte da cidade de Caxias do Sul, nas proximidades do bairro Pio X. Por ser uma escola com localização central da cidade recebe alunos de diversos bairros. Respeitando a multiculturalidade, valorizando as culturas juvenis e as produções culturais, os bolsistas do PIBID trabalharam no âmbito escolar o patrimônio histórico e cultural.
No entanto, a educação patrimonial que iniciou no ano passado segue de maneira sistemática gradativamente valorizando a multiculturalidade, trazendo a realidade do aluno. A problematização das culturas afro e indígenas enriqueceram e desmistificaram as culturas periféricas marginalizadas na sociedade (Bourdieu, 2000), além de contemplar a lei 11.645/08 , que oportuniza as escolas públicas e particulares o estudo 1 da história dos povos afros e indígenas na formação da sociedade nacional.
Na visão do discurso oficial, a educação para a cidadania implica a
capacidade de convivência com a cultura do outro. Ao incluir a Pluralidade Cultural como Tema Transversal os Parâmetros (BRASIL, 1998) avançam um passo importante em prol de uma proposta educacional e curricular multiculturalista, na medida em que reconhece o valor da pluralidade e a diversidade cultural, bem como a necessidade da formar para a cidadania com base no respeito às diferenças. (SILVA; BRANDIM, 2008, p.59).
O projeto busca contemplar a pluralidade cultural no âmbito nacional, tendo como objetivo valorizar e incorporar as identidades plurais em políticas e práticas curriculares.
Buscando refletir sobre os mecanismos discriminatórios que tanto negam voz a diferentes identidades culturais no campo afro e indígena. Estas reflexões que levaram o desenvolvimento do presente projeto constituem os alicerces conceituando a: identidade,
alteridade, multiculturalidade, que refletem nos campos sociais, políticos e econômicos em âmbito nacional.
Os laços identitários refletem nas diferentes formas de expressão, experimentada entre os jovens, o que desafiam a compreensão e o respeito. Portanto estes cenários que os grupos se manifestam estão relacionadas com as questões sociais, econômicas e histórico que marcam as relações do sujeito ou do grupo que estabelecem um conjunto de significados ao sujeito ou grupo. Vivemos um processo de exclusão das culturas afro e indígenas, no qual a juventude tem buscado resistir, se expressar através das músicas, da arte entre outros que será trabalhado no decorrer deste projeto.
Tendo em vista que, atualmente, algumas questões que permeiam o ensino de História, além de questões políticas e econômicas, o conteúdo da disciplina perpassa por outros focos da vida em sociedade – religiosidade, relações interétnicas, cultura, filosofias.
Sendo assim, na medida em que o discurso do professor trilha caminhos por esses temas, fica em voga observar como as relações de alteridade, intersubjetividade e multiculturalidade se constroem ao longo deste processo. Afinal, como o “outro” está sendo representado?
Na sociedade globalizada em que nos encontramos, diariamente nos deparamos com aspectos de outras culturas e mesmo com diferentes maneiras de ser, pensar e viver.
Não se pode mais, portanto, conceber a realidade em uma totalidade. Cabe ao ensino
preparar o cidadão a se relacionar com as diferenças, de maneira que construa sua identidade sem julgar moralmente ou mesmo construir estereótipos e preconceitos.
Durante um bom tempo, a perspectiva dos encaminhamentos midiáticos esteve engessada nas relações de produção e recepção destes produtos.
3 OBJETIVO GERAL
Oportunizar ao educando a compreensão da cultura nacional, enfocando a importância das etnias africanas e indígenas na formação da identidade nacional
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
∙ Compreender o legado das etnias africanas e indígenas na cultura brasileira
∙ Valorizar e compreender as diferentes manifestações culturais
4 ESTRATÉGIAS A SEREM OPERACIONALIZADAS PARA CADA OBJETIVO
A interdisciplinaridade deve ser entendida como abordagem teórico metodológico com ênfase no trabalho de integração de diferentes áreas de conhecimento. Nesse sentido o apoio pedagógico que os bolsistas do PIBID vão desenvolver junto com os professores dos componentes das áreas de conhecimentos devem articular com o estudo de História de forma integrada. A proposta de trabalho anual seguem em três alicerces sendo dividido por trimestres:
Bolsista: Cassiana Chaves
Áreas de conhecimento participantes:
● Área das Humanas (Sociologia): Professor Mário Cândido
DESDOBRAMENTO 1 LINHA DO TEMPO JOÃO TRICHES
Bolsistas: ANAY e RODRIGO
Áreas de conhecimento participante: História
Professora: Laura Carissimi
Durante o mês de maio os estudantes da turma 104, 1º ano do Ensino Médio da Escola João Triches, realizaram um projeto chamado "Linha do Tempo João Triches", que consistiu na confecção de um painel de exposição com a cronologia da escola, e que, a partir das fontes históricas coletadas e selecionadas, contaram a história desses 59 anos, resultando na exposição desse trabalho o almoço comemorativo de aniversário da escola, realizado no dia 14 de junho.
PROJETO BRASILIDADE - CURTAS JOÃO TRICHES
Segundo Semestre de 2015
Coordenação: Profª Drª Eliana Rela
Supervisão: Mestranda Laura Carissimi
Bolsistas: Anay Carmargo, Mayara, Cheila, Cassiane Chaves e Kevin
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome da Escola: Escola Estadual de Ensino Médio João Triches
Turmas envolvidas: 1º e 3º anos do Ensino Médio
Nº de alunos envolvidos: 170 alunos
Áreas de conhecimento participantes:
● Área das Humanas (História, Sociologia e Filosofia) Professores: Laura Carissimi e Mário Candido (apoio)
● Área das Linguagens (Literatura) Suelen Fonseca e Michele artes (apoio)
2 JUSTIFICATIVA
A Escola Estadual de Ensino Médio João Triches se localiza na região norte da cidade de Caxias do Sul, nas proximidades do bairro Pio X. Por ser uma escola com localização central da cidade recebe alunos de diversos bairros. Respeitando a multiculturalidade, valorizando as culturas juvenis e as produções culturais, os bolsistas do PIBID trabalharam no âmbito escolar o patrimônio histórico e cultural.
No entanto, a educação patrimonial que iniciou no ano passado segue de maneira sistemática gradativamente valorizando a multiculturalidade, trazendo a realidade do aluno. A problematização das culturas afro e indígenas enriqueceram e desmistificaram as culturas periféricas marginalizadas na sociedade (Bourdieu, 2000), além de contemplar a lei 11.645/08 , que oportuniza as escolas públicas e particulares o estudo 1 da história dos povos afros e indígenas na formação da sociedade nacional.
Na visão do discurso oficial, a educação para a cidadania implica a
capacidade de convivência com a cultura do outro. Ao incluir a Pluralidade Cultural como Tema Transversal os Parâmetros (BRASIL, 1998) avançam um passo importante em prol de uma proposta educacional e curricular multiculturalista, na medida em que reconhece o valor da pluralidade e a diversidade cultural, bem como a necessidade da formar para a cidadania com base no respeito às diferenças. (SILVA; BRANDIM, 2008, p.59).
O projeto busca contemplar a pluralidade cultural no âmbito nacional, tendo como objetivo valorizar e incorporar as identidades plurais em políticas e práticas curriculares.
Buscando refletir sobre os mecanismos discriminatórios que tanto negam voz a diferentes identidades culturais no campo afro e indígena. Estas reflexões que levaram o desenvolvimento do presente projeto constituem os alicerces conceituando a: identidade,
alteridade, multiculturalidade, que refletem nos campos sociais, políticos e econômicos em âmbito nacional.
Os laços identitários refletem nas diferentes formas de expressão, experimentada entre os jovens, o que desafiam a compreensão e o respeito. Portanto estes cenários que os grupos se manifestam estão relacionadas com as questões sociais, econômicas e histórico que marcam as relações do sujeito ou do grupo que estabelecem um conjunto de significados ao sujeito ou grupo. Vivemos um processo de exclusão das culturas afro e indígenas, no qual a juventude tem buscado resistir, se expressar através das músicas, da arte entre outros que será trabalhado no decorrer deste projeto.
Tendo em vista que, atualmente, algumas questões que permeiam o ensino de História, além de questões políticas e econômicas, o conteúdo da disciplina perpassa por outros focos da vida em sociedade – religiosidade, relações interétnicas, cultura, filosofias.
Sendo assim, na medida em que o discurso do professor trilha caminhos por esses temas, fica em voga observar como as relações de alteridade, intersubjetividade e multiculturalidade se constroem ao longo deste processo. Afinal, como o “outro” está sendo representado?
Na sociedade globalizada em que nos encontramos, diariamente nos deparamos com aspectos de outras culturas e mesmo com diferentes maneiras de ser, pensar e viver.
Não se pode mais, portanto, conceber a realidade em uma totalidade. Cabe ao ensino
preparar o cidadão a se relacionar com as diferenças, de maneira que construa sua identidade sem julgar moralmente ou mesmo construir estereótipos e preconceitos.
Durante um bom tempo, a perspectiva dos encaminhamentos midiáticos esteve engessada nas relações de produção e recepção destes produtos.
3 OBJETIVO GERAL
Oportunizar ao educando a compreensão da cultura nacional, enfocando a importância das etnias africanas e indígenas na formação da identidade nacional
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
∙ Compreender o legado das etnias africanas e indígenas na cultura brasileira
∙ Valorizar e compreender as diferentes manifestações culturais
4 ESTRATÉGIAS A SEREM OPERACIONALIZADAS PARA CADA OBJETIVO
A interdisciplinaridade deve ser entendida como abordagem teórico metodológico com ênfase no trabalho de integração de diferentes áreas de conhecimento. Nesse sentido o apoio pedagógico que os bolsistas do PIBID vão desenvolver junto com os professores dos componentes das áreas de conhecimentos devem articular com o estudo de História de forma integrada. A proposta de trabalho anual seguem em três alicerces sendo dividido por trimestres:
PROJETO INTERDISCIPLINAR - PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
Primeiro Semestre de 2015
DESDOBRAMENTO SOCIOLOGIA - PROJETO MAPA CULTURAL
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Bolsista: Cassiana Chaves
Turma envolvida: Segundo Ano do Ensino Médio, turma 203, turno manhã
Áreas de conhecimento participantes:
● Área das Humanas (Sociologia): Professor Mário Cândido
2 OBJETIVOS DA PRÁTICA DOCENTE
Objetivo Geral: Compreender o significado de cultura e suas ramificações, destacando as suas especificidades e sua evolução ao longo do tempo relacionando com o conceito de ideologia.
OP
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Objetivos Específicos
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Estratégia
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Avaliação
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Períodos
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Entender os significados de cultura segundo a antropologia e etnocentrismo;
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Leitura no livro didático sobre os conceitos, após fazer um quadro comparativo com os significados de cultura, antropologia/etnocentrismo;
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– prática da leitura
– quadro comparativo
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1 Hora/aula
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Conhecer os tipos de cultura, bem como as suas trocas, culturas híbridas, popular e erudita;
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A turma será dividida em grupos com 4 integrantes, o professor entregará palavras que remetem aos tipos de culturas (popular, híbrida e erudita). Os alunos deverão colocar as palavras num quadro, onde as mesmas correspondam ao tema. Após o professor contextualizará a relação da globalização com a cultura hoje, abrindo eixos temáticos para a discussão orientada com a turma;
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– construção e argumentação do quadro;
– diálogo entre os grupos;
– apresentação do quadro para o grande grupo.
– discussão sobre o tema;
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2 períodos:
1 Hora/aula para a construção do quadro; e 1 Hora/aula para a apresentação e discussão;
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Entender o conceito de com ideologia relacionando o cotidiano em que vivenciamos.
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A partir da leitura feita no livro didático sobre a origem do conceito de ideologia os alunos farão um “esquema” sobre o conceito, após socializando as palavras-chaves, a fim de sintetizar o conceito original.
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- construção do “esquema”;
-socialização das palavras-chaves que remetem ao conceito original;
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1 hora/aula
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Relacionar os conceitos de cultura e ideologia com o movimento da globalização e as indústrias culturais.
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Com base nas leituras feitas sobre o tema da produção cultural, a turma será dividida em grupos de até 4 integrantes, o professor distribuirá uma ficha contendo as informações sobre os programas que mais possuem IBOPE na programação das seguintes emissoras: Rede Globo, SBT e Record, os alunos deverão fazer uma descrição sobre o programa apontando o tipo de cultura, quais características são mais marcantes, o tipo de conteúdo, entre outras peculiaridades. Após faremos uma discussão o tema com o grande grupo.
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- Leitura da base teórica;
- Argumentação na descrição;
- Debate sobre o tema;
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2 períodos:
1 hora/aula: leitura e desenvolvimento da descrição;
1 hora/aula:
Debate sobre a indústria cultural.
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Analisar e refletir sobre as influências culturais que fazem parte da nossa construção social e o meio em que estamos inseridos.
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Após as atividades relacionadas a cultura e a ideologia, os alunos individualmente farão um mapa cultural, sendo o próprio aluno o eixo temático do mapa; na construção do mapa deve conter a sua origem, suas ideologias e culturas que fazem parte do seu dia-a-dia, passando pelos ambiantes familiar, escolar e profissional; serão disponibilizadas aos alunos folhas coloridas, revistas e imagens que poderão fazer parte do layout do mapa; por fim como fechamento da Unidade, todos os alunos farão a exposição dos seus mapas socializando os novos conceitos motivados pelas leituras e discussões.
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- construção do mapa cultural;
- interação dos alunos durante a confecção do mapa;
- apresentação do mapa para o grande grupo;
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2 períodos:
1 hora/aula: construção do mapa;
1 hora/aula:
exposição dos mapas culturais.
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DESDOBRAMENTO 1 LINHA DO TEMPO JOÃO TRICHES
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Bolsistas: ANAY e RODRIGO
Turma envolvida: Segundo Ano do Ensino Médio, turma 203, turno manhã
Professora: Laura Carissimi
2 JUSTIFICATIVA
Em comemoração aos 59 anos da escola João Triches, os alunos da turma 104 do Ensino Médio, visando prestar uma homenagem à Instituição, realizarão um trabalho chamado Linha do Tempo João Triches, que consistirá na confecção de um painel de exposição com a cronologia da escola, e que, a partir das fontes históricas coletadas e selecionadas, contarão a história desses 49 anos, e na exposição desse trabalho no almoço comemorativo de aniversário da escola, a realizar-se no dia 14 de junho.
Trabalhar com fontes históricas exige metodologia específica e alguns cuidados no tratamento dado ao material. Nesse sentido, esse projeto tem o intuito de orientar os alunos na execução desse painel de memórias.
3 OBJETIVOS
- Construir a linha do tempo das historias da escola para exposição em almoço comemorativo dos 59 anos da escola.
- Definir os critérios de montagem do painel da linha do tempo
- Definir os critérios de montagem do painel da linha do tempo
4 METODOLOGIA
- Analisar as narrativas coletadas pelos alunos; orientar os próximos passos de coleta e\ou organização do material
- Auxiliar os alunos na leitura, interpretação e seleção das imagens
- Auxiliar os alunos na leitura, interpretação e seleção das fontes coletadas.
Etapas do trabalho -
Etapas do trabalhos estão organizadas conforme o calendário de atividades.
Manual de trabalho com fontes:
⇒fotografias;
⇒fontes orais;
⇒fontes midiáticas.
Cronograma
Atividade
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Objetivo
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Período de aplicação
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Planejamento e manual
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Organizar o cronograma de atividades e elaborar manual para orientação dos alunos
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27\04 a 04\05
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Apresentação da proposta de trabalho
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Apresentar proposta de confecção do painel aos alunos, instruir sobre a metodologia de trabalho e iniciar a coleta de fontes - fotografias
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05\05
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Trabalhar com as fontes
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Selecionar e organizar as fontes trazidas pelos alunos e orientar na coleta de fontes orais.
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12\05
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Trabalhar com as fontes
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Selecionar e organizar as fontes orais coletadas e orientar os alunos na pesquisa sobre fontes midiáticas
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19\05
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Trabalhar com as fontes
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Selecionar, organizar e auxiliar os alunos na pesquisa das fontes midiáticas
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26 e 28\05
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Produção do painel
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Auxiliar os alunos na organização e montagem do painel cronológico
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02/06
09 e 11\06
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Exposição
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Exposição do painel Linha do Tempo João Triches no almoço comemorativo aos 59 anos da escola
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14\06- DOMINGO EXPOSIÇÃO
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Manual:
Fotografia:
As fotografias não servem somente para ilustrar textos, nelas podemos identificar fragmentos de uma sociedade, mas para isso devemos sair do senso comum de pensar que a fotografia é a “retratação do real”, estas são passíveis (conscientemente ou não)de manipulação e por isso, como qualquer outra fonte, merece uma análise por menorizada para entender as intencionalidades de quem a produziu e o contexto da produção. Por isso devemos primeiramente ter em mente as informações que conseguimos com as legendas ou com o proprietário da foto: Quem produziu a fotografia? Por que a produziu? Qual a data da produção? Quem e/ou o quê aparece na imagem?
Após esses elementos estarem claros e analisarmos o que está explicito na imagem devemos observar o implícito, ou seja, Que relações se escondem nessa trama fotográfica? Identificamos elementos que poderiam passar por despercebido por olhares menos atentos ou que não era a intenção do fotografo revelar na foto? O tipo de enquadramento valoriza mais um aspecto da imagem do que outro?
Fonte oral:
A História Oral representa uma revolução na forma de produzir História, pois com ela podemos dar voz a uma parcela da sociedade que historicamente foi excluída desse processo. Porém, ao trabalhar com esse tipo de fonte devemos tomar alguns cuidados. Devemos estar cientes de que esta é uma fonte produzida intencionalmente, ou seja, feita com a intenção de perpetuar uma memória, portanto o entrevistado estará expondo o seu ponto de vista sobre o assunto, essa memória pode ser influenciada pelo meio social, politico e por estímulos provocados por objetos , textos e imagens.
Portanto é importante entender esses contextos e a intenção do entrevistado, Também é muito importante que o entrevistador já tenha algum conhecimento prévio sobre o tema, pois a memória costuma pregar peças e confundir elementos, como nomes, datas e etc. A partir disso analisaremos essas fontes observando os aspectos citados acima e compararemos com informações de outras fontes.
Fonte Midiática:
Ao trabalhar a mídia como fonte devemos, da mesma maneira que observamos as imagens e a fonte oral, estar atentos aos contexto e as intencionalidades da produção da fonte. Quem é o autor? De quando é? Onde a reportagem está publicada e por quê?
No caso dos jornais devemos procurar conhecer o editorial, é nele que reconhecemos as posições que o jornal assume sobre a sociedade, política e etc. Outro aspecto importante a ser observado é sobre como esta sendo destacada a reportagem, se ocupa uma página inteira ou apenas uma pequena nota, se há imagem, como está sendo tratado o assunto e se o vincula com outras notícias, ou seja, além da notícia que está dada temos que saber ler as “entre linhas” do jornal.
PRODUÇÕES DO PROJETO

PROJETO INTERDISCIPLINAR ESCOLA JOÃO TRICHES
2015
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome da Escola: Escola Estadual de Ensino Médio João Triches
Turmas envolvidas- 1, 2 e 3 anos do Ensino Médio
Nº de alunos envolvidos: 120 alunos
Áreas de conhecimento participantes:
- Área das Humanas ( Historia, Sociologia e Filosofia) Professores: Laura Carissimi e Mário Candido
- Área das Linguagens (Literatura)- Suelen Fonseca
2 JUSTIFICATIVA
A Escola Estadual de Ensino Médio João Triches se localiza na região norte da cidade de Caxias do Sul, nas proximidades do bairro Pio X. Por ser uma escola com localização central da cidade recebe alunos de diversos bairros. Respeitando a diversidade cultural, valorizando as culturas juvenis e as produções culturais, os bolsistas do PIBID trabalharam no âmbito escolar o patrimônio histórico e cultural.
No entanto, a educação patrimonial que iniciou no ano passado segue de maneira sistemática, gradativamente, valorizando as culturas juvenis, trazendo a realidade do aluno. A problematização das culturas juvenis e a vivência das mesmas enriqueceram e desmistificaram as culturas periféricas marginalizadas na sociedade (Bourdieu, 2000).
Revendo as atividades aplicadas no primeiro ano para alunos do Ensino Médio, percebe-se que o grande numero de faltas dificultou o andamento das atividades, demonstrando que a modalidade utilizada não atingiu o objetivo junto aos alunos. O público que os bolsistas aplicaram as atividades apresentou dificuldades financeiras referentes ao trasporte publico, por serem moradores de bairros retirados do perímetro escolar.
Analisando este contexto, no ano de 2015, coordenação e supervisão propõem uma adequação na operacionalização do projeto. Assim, os bolsistas do PIBID serão convidados a desenvolver o papel de apoio aos professores titulares no turno da manha auxiliando nos componentes de Historia, Literatura, Sociologia e Filosofia.
O projeto terá como objetivo buscar a construção do conhecimento interdisciplinar, oportunizar a bolsistas e professores o debate e planejamento de ações didáticas de pesquisa, produção de material escrito, iconográfico, planejamento e desenvolvimento de oficinas. Estas ações partirão das culturas, instigando e revigorando o trabalho em sala de aula, buscando incorporar as discussões de identidade, cultura e patrimônio.
Respeitando o processo de ensinagem dos professores, os bolsistas do PIBID atuarão no apoio da docência dos professores das áreas acima mencionadas, participando da construção didático pedagógica de temas como: memória, identidade, educação patrimonial, culturas juvenis, contextos sociais, políticos e econômicos em âmbito nacional e internacional (literatura) e outros solicitados pelos professores participantes.
Partindo da identidade do aluno as atividades tem como objetivo desenvolver o processo de significado e atribuição de valor que está diretamente relacionado com as formas como os sujeitos se inserem no contexto cultural, como decifram e interpretam as transformações do contexto urbano (Machado; Monteiro, 2010). Essa leitura crítica e reflexiva renova e enriquece os laços indentitários e possibilitam, portanto, criar outras narrativas, delineando um sentido para ser e estar na cidade.
É importante que o educando compreenda que a memória individual e coletiva define a nossa identidade assim como a de um grupo. É a partir da interação com o outro e das relações com o meio que construímos o nosso sentido de pertencimento: “Compreender o papel da memória dentro das diversas sociedades permite indagar sobre o momento em que ela deixou de ser individual para tornar-se coletiva” (CANO;OLIVEIRA; ALMEIDA; FONSECA, p.80, 2012).
Estes laços identitários refletem nas diferentes formas de expressão, experimentadas entre os jovens, o que desafiam a compreensão e o repeito. Estes diversos grupos de jovens são denominados de “culturas juvenis” que seguem no plural por serem diversos grupos com determinadas características que definem um grupo, uma cultura. A compreensão dessas culturas juvenis seguem no diálogo entre os contextos que este grupos estão inseridos na sociedade.
Portanto estes cenários que os grupos se manifestam estão relacionadas com as questões sociais, econômicas e histórico que marcam as relações do sujeito ou do grupo que estabelecem um conjunto de significados ao sujeito ou grupo. Vivemos um processo de exclusão das culturas juvenis, no qual a juventude tem buscado resistir, se expressar através das musicas, da arte entre outros.
Referente a educação patrimonial podemos dizer que possui como objetivo desenvolver o processo de significação e atribuição de valor que está diretamente relacionado com as formas como os sujeitos se inserem no contexto cultural, como decifram e interpretam as transformações do contexto urbano (Machado; Monteiro, 2010). Essa leitura crítica e reflexiva renova e enriquece os laços indenitários e possibilita, portanto, criar outras narrativas delineando um sentido para ser e estar na cidade.
Estes temas darão inicio ao projeto do ano de 2015 na escola, sendo que a cada trimestre será avaliado a pertinência de manutenção, mudança ou ampliação dos temas. A atuação do projeto será trimestral, acompanhando o calendário curricular.
3 OBJETIVO GERAL
O projeto terá como objetivo buscar a construção do conhecimento interdisciplinar, oportunizar a bolsistas e professores o debate e o planejamento de ações didáticas de pesquisa, produção de material escrito, iconográfico, planejamento e desenvolvimento de oficinas. Estas ações partirão das culturas, instigando e revigorando o trabalho em sala de aula, buscando incorporar as discussões de identidade, cultura e patrimônio, dentre outros temas.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS (UM PARA CADA TRIMESTRE)
- Construir ao longo do trimestre as concepções de patrimônio histórico e cultural buscando compreender que as historias individuais são partes integrantes de histórias coletivas e que se constituem em diferentes fontes e linguagens.
- Compreender as culturas juvenis como um conjunto de representações sociais que emergem no cotidiano da vida social e se solidifica nas diversas organizações e instituições da sociedade, afim de que que a comunidade escolar identifique os seus espaços de culturas juvenis.
- Analisar o contexto histórico do período literário utilizando a obra literária como fonte da época objetivando a compreensão da produção artística do sujeito.
4 ESTRATÉGIAS A SEREM OPERACIONALIZADAS PARA CADA OBJETIVO
A interdisciplinaridade deve ser entendida como abordagem teórico-metodológica, com ênfase no trabalho de integração de diferentes áreas de conhecimento. Nesse sentido, o apoio pedagógico que os bolsistas do PIBID vão desenvolver junto aos professores dos componentes das áreas de conhecimentos devem articular com o estudo de História de forma integrada. A proposta de trabalho anual segue em três alicerces, sendo dividida por trimestres:
Objetivo 1- Construir ao longo do trimestre as concepções de patrimônio histórico e cultural buscando compreender que as historias individuais são partes integrantes de historias coletivas e que se constituem em diferentes fontes e linguagens.
Utilizando-se do estudo de espaço social, o trabalho com fontes orais (entrevistas e depoimentos), fotografias, documentos oficiais, objetos podem levar bons resultados. Utilizando de fontes e analise histórica que possibilite ao aluno ampliar, por exemplo, a construção do conhecimento histórico, geográfico, sociológico e antropológico. A literatura, como qualquer outra fonte, é testemunho e documento de sua época.
Objetivo 2- Compreender as culturas juvenis como um conjunto de representações sociais que emergem no cotidiano da vida social e se solidifica nas diversas organizações e instituições da sociedade, afim de que que a comunidade escolar identifique os seus espaços de culturas juvenis.
Estratégias- Retirar os alunos da sala de aula e proporcionar-lhes o contato ativo e crítico com as ruas, praças, edifícios públicos e monumentos constitui uma excelente oportunidade para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Neste segmento a analise ou visitas ao Centro Histórico da cidade, ao bairro em que a escola se situa, aos museus. Para isso é necessário a bolsistas e professores buscar integrar a identidade do tema trabalhado.
Objetivo3- Analisar o contexto histórico do período literário utilizando a obra literária como fonte da época objetivando a compreensão da produção artística do sujeito.
A leitura de obras de ficção escritas em tempos diversos podem ser transformadas em importante instrumento interdisciplinar no aprendizado e na construção do saber. é importante lembrar que a literatura não apenas reflete sua época, mas age sobre ela, por meio das representações que ajuda a difundir e que, por sua vez, modelam as praticas sociais.
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